terça-feira, 12 de abril de 2011

I knew I wouldn't forget you and so I went and let you blow my mind...


Eu não gosto de me sentir fraca, de sentir que estou perdendo o controle da situação. E quando digo situação estou me referindo aos meus sentimentos. Afinal de contas, não me entregar tão facilmente foi algo que aprendi com muito custo e perseverança, mas que agora me parece inútil toda vez que você passa de relance na minha memória. Relance coisa nenhuma! Consigo repassar todos os momentos do dia em que te conheci perfeitamente na minha cabeça. E fico me controlando, pelo menos pra não deixar tão óbvio o quanto você me encantou. Mas toda essa empolgação latente fica tentando sair em cada expiração. Talvez isso seja medo, medo porque a maioria das pessoas se assusta com a minha intensidade. E como que uma pessoa como eu, que tem suas emoções tão à flor da pele vive num mundo tão frio e individualista? No qual parece ser proibido se expor e deve-se esconder seus sentimentos... E por isso construí minha fortaleza, um muro de concreto ao redor do meu coração para que assim ele consiga ficar ali se debatendo como que em uma luta medieval, mas sem transparecer tanto. E por fora, eu assumo essa postura controlada e tranquila.

Hoje deparei com um texto que não poderia traduzir melhor o que estou sentindo:

“Eu exponho meus sentimentos como numa vitrine, à espera de alguém que aceite pagar o preço que nunca entra em liquidação. Mas quando vem alguém e quer me levar sem questionar a etiqueta absurda, eu só penso na futura devolução. Quero voltar pros vidros sujos, a exposição sem objetivos, ver todos os produtos indo embora e eu ficando mais uma vez. Esses rostos que me encaram, os olhos que brilham, as ilusões que se formam, as expectativas que eu deixo criarem, são minha vida. Depois disso só resta a rotina e o medo de estar perdendo a melhor parte.

Estou cansada dessa promoção de mim. Cansei de me entregar tanto e nunca me entregar por completo, de ser só a promessa, a vertigem e a decepção. E então esse cansaço que não sei se é dos outros ou de mim mesma.

Estou te mandando um aviso. Bilhete colado na porta da geladeira, telegrama, sinal de fogo, e-mail, não importa. Estou gritando seu nome na areia da praia, do alto da minha insanidade. Vem me salvar. Me leva embora. Prova que não é igual, que a compra não vai ter devolução no primeiro defeito, porque eu sou cheia deles. Me compra, me leva pra casa com tudo o que tem direito. Com medo, com mania, com falar demais e sentir de menos.

Por eu ser cheia de ter certeza de tudo, só quero alguém que me prove o contrário. (V.H)”

A vida não é feita de garantias e não vejo a hora de, finalmente, poder me entregar por completo!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Desarmada...

Eu acho que andava sorrindo mentiras por aí, querendo viver algo que não era pra mim. E andei sorrindo por aí pra ver se algum desses sorrisos encantava alguém. Até que eu me fortaleci e parei de ter a necessidade infantil de dar meu coração de bandeja pras pessoas. Principalmente para aquelas que não queriam recebê-lo.

E nesse dia que aprendi a ser sozinha e aprendi a não ter mais a necessidade de ser amada por qualquer um eu me senti capaz de tudo, capaz de agarrar o mundo com as próprias mãos, capaz de ver em mim uma mulher madura.

Mas nunca parei de flertar com aquela idéia de que encontrar alguém me daria uma enorme satisfação. Agora que eu tinha aprendido a ser sozinha eu queria compartilhar toda essa fortaleza com alguém.

E pensei que esse alguém, finalmente, tivesse aparecido...

Um amigo descreveu perfeitamente a minha sensação de hoje: o sonho acabou². Mais uma tentativa em vão, mais uma frustração, mais uma que foi por água abaixo...

É chato, tanto esforço pra nada, tanto investimento desperdiçado, tanta energia e nenhum retorno. Falaram-me que talvez eu estivesse procurando no lugar errado, mas dessa vez (dessas vezes) eu nem estava procurando, caiu na minha frente rs

Incompatibilidade: talvez esse jeito bruto que adquiri ao ser mais eu com a falta de vivência dele tenham se chocado de tal maneira que tornou o relacionamento inviável.

E com você? Será que tenho que esconder todas as batalhas que travo em minha mente e criar uma leveza, uma sutileza, um jeito donzela de ser para não te assustar? Quero te deixar com o que há de melhor em mim porque é o que você merece. Certo é que se você tivesse aparecido na minha vida antes, quando eu estava aprendendo a ser sozinha, eu não teria te notado. E se tivesse chegado um pouco mais tarde, demorado mais, com certeza eu não teria esperado. O problema é que você anda acertando em muita coisa, e aposto que você nem percebe. E assim você vai desfazendo toda essa minha fortaleza (Remember those walls I built? Well, baby they're tumbling down and they didn't even put up a fight, they didn't even make up a sound) e volto a ser aquela menina que acha que as coisas podem dar certo. Já que você chegou, te peço que fique. Fica mais um pouco e deixa eu fazer parte da sua história.

E, em meio a isso tudo, me pego indagando: será que existe destino? Porque os nossos certamente se cruzaram. Não sei se o timing foi correto e não sei o que nos aguarda. Só sei que estou disposta a dar minha cara à tapa. Mais uma tentativa, mais uma investida...

domingo, 30 de janeiro de 2011

"Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se."


É engraçado como as coisas saem do controle. Você começa a sair com alguém sem dar a menor importância praquela pessoa e quando menos percebe está se envolvendo... E seria isso tão ruim? Seria isso algo que deveríamos evitar quando não está nos nossos planos nos envolver? Acho que não. Gosto de acreditar que não temos controle de tudo nas nossas vidas, gosto de acreditar que certas coisas simplesmente are meant to be. Gosto de acreditar que posso ser surpreendida. Gosto de acreditar que há algo especial guardado para mim. A verdade é que a resposta mais adequada pra pergunta acima seria: talvez. Seria sim algo MUITO ruim se você fosse alguém domado pelo medo do desconhecido, pela insegurança, pela fraqueza, pela falta de coragem. Para algumas pessoas é difícil aceitar que não temos controle sobre tudo que se passa conosco. É difícil se soltar e se entregar. E eu sinto muito por essas pessoas, sinto porque elas perdem grande parte do que é realmente bom e genuíno na vida. Sinto porque deve ser aterrorizante viver tentando controlar tudo que se sente, se vive e se passa. A confusão mental na cabeça dessa pessoa é uma sensação pela qual eu nunca quero passar na vida. Porque eu prefiro me entregar e quebrar a cara a deixar oportunidades passar sem serem aproveitadas por medo. Medo é algo que nos aprisiona, nos limita, nos consome. E mesmo que acreditar seja, mais tarde, sinônimo de me decepcionar, isso não importa. Isso me fortalece.

Sim, seria hipocrisia da minha parte dizer que não tenho medo, medo de tocar o desconhecido, medo de vivenciar aquilo sobre o que não tenho controle algum. Tenho medo, muito, só não permito que esse medo me controle, que esse medo seja mais forte do que a minha atitude. Porque eu não quero depois simplesmente me recordar de todas as coisas e pessoas que perdi por acreditar que ainda não estava pronta. E se essas coisas e pessoas nunca mais voltassem?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

If you bake it, he will come

Se você acredita que as coisas nunca irão mudar, elas realmente nunca irão mudar.

Talvez seja por isso que apesar de tudo que acontece,no fundo, eu ainda continuo uma sonhadora, com aquela pontinha de esperança de que em alguma das minhas tentativas eu obterei êxito. Eu sei, eu sei...eu sempre falo que quero ser mais fria, que vou deixar de tentar, mas isso não passa de blá blá blá. Eu nunca vou desistir de tentar, eu nunca vou deixar de me empolgar com as oportunidades que aparecem, eu nunca vou deixar de pular de cabeça... porque essa sou eu. E isso não é apenas no campo 'amoroso', é em todos os setores da minha vida. Eu sou dedicada, eu corro atrás, eu sei o que eu quero e por mais assustador que isso possa parecer, é esse o meu jeito de encarar e lidar com o que acontece na minha vida. Em se tratando de relacionamentos, talvez um dia eu encontre um homem forte o suficiente que não se deixe intimidar pela minha aparência independente e determinada; porque eu não pretendo mudar. Não vou passar a ser aquela mulher burra, frágil, que demanda cuidados, que não se oferece pra dividir a conta, que não sabe defender suas idéias...não pretendo fazer o papel de Amelia e nem deixar de lado minha personalidade forte e determinada simplesmente pra arrumar alguém. Eu não preciso de um homem que me carregue, que cuide de mim, eu preciso de um homem ao meu lado, num relacionamento meio a meio.


Não estou falando que eu não tenho as minhas fraquezas e minhas inseguranças, que eu não goste de mimos e atenções, só estou falando que não estou disposta a abrir mão do meu jeito de ser pela ilusão de encontrar alguém.



Às vezes, as coisas que mais nos dão medo são aquelas que no final dos deixam mais felizes. E eu tenho medo sim de pular de cabeça, mas a recompensa no final, saber que você conquistou algo com seu esforço, porque você se entregou e se dedicou, é sensacional!



Conversando sobre minhas desventuras em série com um amigo ele me mandou um textinho:



SE NÃO HOUVE AMOR, VALEU PELO GOSTAR.
SE NÃO HOUVE GOSTAR, VALEU PELO QUERER.
SE NÃO HOUVE QUERER, VALEU PELA ALEGRIA DE ESTAR COM VOCÊ.
SE NÃO HOUVE ALEGRIA, VALEU PELA AMIZADE.
SE NÃO HOUVE AMIZADE, VALEU PELA INTENÇÃO.
SE NÃO HOUVE INTENÇÃO: FODA-SE , VAI SER EXIGENTE ASSIM, NA PUTA QUE PARIU!!!



Então talvez essa seja a chave pra mim: parar de ser tão exigente e crítica *rs*
Vou tentar, afinal de contas, não custa nada!


Beijos

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aproveitando o intervalo do jogo...


Sexta, 2 de julho de 2010

Em contagem regressiva o virginiano começa a perceber os ares de melhora em sua vida. Em menos de três semanas você termina uma difícil fase e começa uma fase diferenciada, mais voltada para a estruturação de sua vida material. Comece a comemorar virginiano!


Horóscopo é uma coisa engraçada, né? A gente não acredita, mas, pelo menos eu, tenho a mania de, de vez em quando, dar uma conferida no que ele está falando. Aí claro, se é uma coisa ruim eu penso ‘Ainda bem que esse negócio é a maior picaretagem’, se é uma coisa boa eu já digo ‘Nossa, bem que podia ser verdade’ *rs*

Achei essa ‘previsão’ divertida porque ontem mesmo eu estava conversando com um amigo e cheguei à conclusão de que não se pode ter tudo nessa vida (ahan, demorei a perceber). Geralmente as pessoas obtêm êxito na vida pessoal com um casamento maravilhoso, filhos perfeitos, mas não se saem muito bem na vida profissional; enquanto outros são absurdamente bem sucedidos em sua carreira deixando de lado sua vida profissional. Talvez eu seja o tipo de pessoa a obter êxito em minha carreira. Tive uma vida escolar exemplar, estou muito bem na faculdade e sempre me dei muito bem tanto no meu trabalho quanto no meu estágio. Já a minha (pseudo) vida amorosa... essa sim é uma PIADA! Já vivi um grande amor, uma história mágica, diferente e inusitada. Talvez eu tenha gastado toda a minha sorte ali *rs*


Então achei, no mínimo curioso, o meu horóscopo falar que agora devo me voltar à minha vida material porque era exatamente o que eu pretendia fazer, vez que desisti de tentar obter êxito no campo sentimental.


Girls are taught a lot of stuff growing up. If a guy punches you he likes you. Never try to trim your own bangs and someday you will meet a wonderful guy and get your very own happy ending. Every movie we see, every story we're told implores us to wait for it, the third act twist, the unexpected declaration of love, the exception to the rule. But sometimes we're so focused on finding our happy ending we don't learn how to read the signs. How to tell from the ones who want us and the ones who don't, the ones who will stay and the ones who will leave. And maybe a happy ending doesn't include a guy, maybe... it's you, on your own, picking up the pieces and starting over, freeing yourself up for something better in the future. Maybe the happy ending is... just... moving on. Or maybe the happy ending is this, knowing after all the unreturned phone calls, broken-hearts, through the blunders and misread signals, through all the pain and embarrassment you never gave up hope.- Gigi, on He´s Just Not That Into You

Essa passagem do filme traduz EXATAMENTE o que estou sentindo agora: talvez o final feliz de contos de fadas realmente não exista, nem todo mundo encontra o seu príncipe encatado, ou talvez encontrar esse príncipe encantado e viver uma grande história de amor não seja o fim; você vai viver essa grande paixão, depois ela vai passar e você segue em frente com a sua vida. Mas se o meu happy ending envolver um carinha, posso torcer para que ele seja um Júlio César com um ‘quê’ de Edward Cullen *rs*? It never hurts to dream!!!!!
BjoBjo

terça-feira, 29 de junho de 2010

I´m my own girl, I have my own style.



Closure: the state of experiencing an emotional conclusion to a difficult life event
A bringing to an end; a conclusion
A feeling of finality or resolution, especially after a traumatic experience.
A finish; end; conclusion


É, eu realmente tenho uma necessidade absurda de me abrir, de desabafar. Mas essa é a única maneira de obter o meu closure. Não sei se isso é algo positivo ou negativo, já que me deixa muito exposta e nem sempre a outra pessoa é tão receptiva, principalmente porque eu tenho uma tendência 'leve' ao exagero. Mas é a minha maneira de ser. Às vezes penso que eu deveria aprender a ser mais comedida, talvez assim eu me resguardasse mais.

Mas por um lado essa diarréia verborrágica que eu tenho é algo positivo porque é através dela que consigo o meu closure. Fechando uma porta, abro outra (s).

Carrie: “Your girl is lovely, Hubbell.”

Mr. Big: “I don’t get it.”

Carrie: “And you never did.”





I don´t know what I believe...


Perguntaram-me se no meu blog tinha um manual sobre como me conquistar. E eu nunca tinha pensado nisso antes. Não acho que exista exatamente uma fórmula para isso, mesmo porque vivemos passando por momentos nas nossas vidas nos quais saímos totalmente fora daquilo que seria a nossa confort zone. Acho que estou passando (estava passando) por um momento assim no qual eu fui pega de surpresa e estou vivenciando (estava vivenciando) algo que sai completamente da minha 'rotina'. E você se sente um pouco sem chão e sem saber ao certo como agir.

Acredito que conquistar uma mulher é uma tarefa muito fácil. Na verdade, toda mulher busca somente ser cortejada e valorizada. No fundo toda nós queremos uma pessoa que ( independente de raça, status social, estatura, carro que dirige...) nos reconheça com nossas qualidades e defeitos, que isso seja suficiente para ele e nos dê o devido valor. Isso é o que me faz sentir segura, desejada e envolvida.

Mas há um requisito que é essencial pra mim: NO PLAYERS. Sinceramente, eu não sei jogar. Eu não sei interpretar as jogadas dos outros e acabo sempre quebrando a minha cara. Eu sou sincera e não tenho medo de expor o que penso e sinto, então preciso de um homem forte o suficiente pra aguentar uma mulher assim e pra agir da mesma forma. Alguém que deixe claro o que quer e quais são as suas expectativas. Porque sinceramente? Eu não sei MESMO interpretar os sinais da outra pessoa. Eu sempre acho que ela está interessada, aí eu baixo a guarda e começo a investir e lentamente tenho a sensação de que a pessoas está escorrendo pelas minhas mãos e me pego pensando 'Espera lá, mas ele não estava interessado? Perdi alguma coisa?'. Sou alvo fácil pros cafas que sempre sairão ganhando comigo, porque (in)felizmente eu ainda acredito no lado bom e genuíno das pessoas e sou ingênua o bastante pra pensar ‘Não, ele não iria fazer isso só pra me sacanear.’.

Aí eu me questiono: será que EU fiz alguma coisa errada ou eu acredito naquela historinha que todo mundo conta de que era a pessoa errada? *rs*

E isso me faz lembrar uma outra passagem de Sex and the City, uma que me define bem: “I revealed too much too soon. I was emotionally slutty.”

Há uma tênue linha que separa prazer e dor em relacionamentos. Só é difícil saber quando se tem o suficiente de cada um desses fatores. Eu só sei que eu cheguei num ponto de desmotivação tamanho que eu cansei de investir, cansei de ir atrás e cansei de tentar encontrar alguém. Agora eu quero ser encontrada.

Acredito que o relacionamento mais gratificante e desafiador que um dia teremos é aquele que desenvolvemos com nós mesmos. Só temos que torcer pra encontrarmos alguém que nos ame como nós amamos a nós mesmas!

Por isso eu gosto de acreditar que há mais de uma alma gêmea pra cada pessoa, assim, se você perder uma, logo em seguida aparecerá outra!